Impossivel ir a Salvador e não sentir o que é ser orisa, não falo nem da cidade em si, muito menos do lado apelativo cultural dos reboleixons e similares, mas falo do dia a dia nos bairros , no modo de vida, no cheiro caracteristico do acarajé, mas, principalmente dos afoxés baianos, em especial o afoxé do meu coração, Os Filhos de Gandhy. É no domingo de carnaval aonde começa o carnaval dessa galera que veste branco em homenagem a Osala, ás 13 horas acontece no pelourinho a saída do afoxé, com grande pade, este momento pra mim é único, onde todos cantam em louvor ao orisa que é o motivo da minha vida! mas depois de muito percurso, muito ijexa, depois de trocar e principalmente receber asé de grandes amigos pais de santo( Pai Paulinho,Loroji, Pai Edson,Vaval , Alexandre entre outros) abandono meu bloco e vou atrás do Ilê Ayê, se no Ghandy encontro asé o que faço no Ilê é mirar a beleza da raça negra, não só na tez da pele, mas no cabelo, no modo de vestir, na dança daqueles negros e negras que naquele instante carregam toda realeza ancestral da negritude baiana. Esse ano o ilê teve como tema "Pernambuco uma nação africana" as roupas vieram lembrando os maracatus de Recife! pra mim teve um gosto mais que especial, pois sai muitos anos no afoxé do Sitio de Pai Adão e todo carnaval meu coração se divide entre estes dois polos da cultura negra, falando em sítio..deixo aqui minha saudade daquela casa, Manoel papai, meu amigo do peito Ivison e a Ekedi Monica!! moram no meu coração!!quarta-feira, 3 de março de 2010
Filhos de Ghandy e Salvador
Impossivel ir a Salvador e não sentir o que é ser orisa, não falo nem da cidade em si, muito menos do lado apelativo cultural dos reboleixons e similares, mas falo do dia a dia nos bairros , no modo de vida, no cheiro caracteristico do acarajé, mas, principalmente dos afoxés baianos, em especial o afoxé do meu coração, Os Filhos de Gandhy. É no domingo de carnaval aonde começa o carnaval dessa galera que veste branco em homenagem a Osala, ás 13 horas acontece no pelourinho a saída do afoxé, com grande pade, este momento pra mim é único, onde todos cantam em louvor ao orisa que é o motivo da minha vida! mas depois de muito percurso, muito ijexa, depois de trocar e principalmente receber asé de grandes amigos pais de santo( Pai Paulinho,Loroji, Pai Edson,Vaval , Alexandre entre outros) abandono meu bloco e vou atrás do Ilê Ayê, se no Ghandy encontro asé o que faço no Ilê é mirar a beleza da raça negra, não só na tez da pele, mas no cabelo, no modo de vestir, na dança daqueles negros e negras que naquele instante carregam toda realeza ancestral da negritude baiana. Esse ano o ilê teve como tema "Pernambuco uma nação africana" as roupas vieram lembrando os maracatus de Recife! pra mim teve um gosto mais que especial, pois sai muitos anos no afoxé do Sitio de Pai Adão e todo carnaval meu coração se divide entre estes dois polos da cultura negra, falando em sítio..deixo aqui minha saudade daquela casa, Manoel papai, meu amigo do peito Ivison e a Ekedi Monica!! moram no meu coração!!
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falaste tudo meu querido! A Bahia esse pedacinho de africa, onde se vive com os ancestrais é o máximo, falar do cheirinho do acarajé só me deixa mais saudosista, falar do afoxé filhos de gandhy, o eterno tapete branco da paz é maravilhoso, ainda ouço os gritos de ajaiô, ainda ouços os atabaques e cornetas anunciando o gandhy na avenida..sinto o cheiro da alfazema que fica empregrinada em minha alma durante todo ano, até se renovar no próximo!e falar de ylê ayê então,nossaaaaa..amo ylê, perola negra da avenida baiana..senão fossem desses blocos entre outros claro, como malê,olodum, etc.. o que seria do carnaval da Bahia! um forte axé meu rei e ate ano que vem! AJAIÔ e lembre-se.." eu trago o axé da lua, azul e branco da paz, cante comigo meu povo...o gandhy é lindo demais!"
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